DOMINÓ HUMANO DA TABUADA

Organização da sala: Individualmente.

Material necessário:

ü  Fichas do dominó humano da tabuada.

 Desenvolvimento: Distribuir as fichas aleatoriamente para cada aluno. Um dos alunos inicia o jogo indo à frente e lendo sua ficha, que termina com a pergunta, quem tem?

            E assim o próximo que tiver com a ficha resposta, vai à frente e fica ao lado, formando o dominó, até a última ficha. O jogo termina depois que todos os alunos completarem o Dominó humano da Tabuada.

Exemplo do jogo:

Observação: Para visualizar a tabela, clique no centro dela.

JOGO DAS FICHAS COLORIDAS

Organização da sala: Formar grupos de 3 a 5 participantes.

 Material necessário:

ü  10 fichas coloridas (vermelhas, azuis, verdes e brancas) numeradas de 0 a 9.

ü  Cartaz básico (tamanho A4) com cores variadas.

 Desenvolvimento: Cada jogador pega uma ficha de cada cor e registra o número formado no quadro somando os valores. Em seguida passa a vez ao colega. Depois da última jogada ganha aquele que conseguir formar o maior numeral.

            Este jogo é utilizado para trabalhar o conceito de ordens e classes. O mais importante é a interação. Os participantes podem ajudar um ao outro, mutuamente, sem interferir no desempenho do vencedor. O professor deve acompanhar o registro do jogo e fazer as explorações possíveis, graduando as intervenções a cada dia do jogo.

Registro – jogo das fichas coloridas
Aluno(a)
Cartas/Jogadas	Vermelha	azul	verde	branca	Número formado
1ª
2ª
3ª
4ª
5ª

  

BINGO DA TABUADA

Organização da sala: individual ou em dupla; o professor realiza o sorteio.

Material necessário:

ü  Uma cartela para cada aluno ou dupla (cartela de bingo comum); com os resultados da tabuada

ü  Marcadores (milho ou feijão) para que os alunos possam marcar os pontos sorteados que constam em suas cartelas;

ü  Uma cartela de controle para o professor e “pedras” para serem sorteadas.

Desenvolvimento: As cartelas são distribuídas para os alunos, juntamente com o (milho ou feijão) depois as “pedras” a serem sorteadas são colocadas em um saco e o professor efetua o sorteio. Junto com o professor fica uma cartela de controle das pedras sorteadas, se a pedra sorteada for o 3x4, o professor lerá “três vezes quatro” e marca na sua cartela e após os alunos devem realizar o cálculo e verificar se o resultado, 12 está em sua cartela.

         Deve-se pedir aos alunos que registrem o cálculo (multiplicação) no caderno. Isto permite verificar, posteriormente, o desempenho dos alunos.

         Ganha aquele que preencher toda a cartela primeiro (ou numa etapa inicial, quem preencher uma linha ou coluna ou diagonal primeiro, conforme acordo com a turma). Caso alguém anuncie que ganhou, o professor deve verificar se todos os pontos que constam da cartela do suposto ganhador foram sorteados.

FALANDO DE MATEMÁTICA

Com a realidade da educação que se vivencia hoje, pode-se notar uma “bola de neve” de alunos que foram empurrados de ano a ano, com déficits de aprendizagem em matemática. O agravante disso são alunos desmotivados em sala de aula, pois aquilo que está sendo ensinado não faz nenhum sentido para eles; por mais que tentem, existe algo faltando, algo ficou para trás no decorrer dos seus anos escolares. Por essa razão, é preciso resgatar esses alunos, proporcionando momentos para que eles recuperem aquilo que não foi aprendido em anos anteriores, além de proporcionar situações para que esses alunos se reencontrem no processo da construção do saber, do conhecimento.

Na matemática, nota-se que os alunos possuem dificuldades nos processos aritméticos (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação), assim como em procedimentos algébricos, os quais necessitam dos conceitos aritméticos para sua construção e desenvolvimento. Se for feita uma análise dos currículos de cada ano escolar, será notado o quanto o conteúdo sofre pequenos acréscimos, criando-se, assim, um grande abismo quando o professor introduz os conceitos algébricos de maneira brusca, causando uma ruptura da álgebra em relação à aritmética. É comum notar alunos no final do Ensino Fundamental II ou até mesmo no Ensino Médio com dificuldades em processos aritméticos de multiplicação, divisão ou até mesmo adição, assim como alunos sem nenhuma noção de como solucionar uma equação do 1º grau.

Diante desses fatos, surge a necessidade de se trilhar um caminho paralelo ao ensino da matemática curricular (dos conteúdos programáticos de cada ano escolar). Este caminho é denominado Ensino da Matemática Básica. A importância da matemática básica provém justamente de todos esses fatores citados e suas consequências para a vida escolar e social do aluno. Sendo assim, torna-se essencial o acompanhamento de perto dos alunos, trabalhando essa dificuldade que possuem quanto aos conceitos matemáticos e com isso proporcionando motivação para o estudo da matemática, dando sentido àquilo que se aprende durante os anos escolares.

Autor: Gabriel Alessandro de Oliveira

Graduado em Matemática
            Equipe Brasil Escola

MATEMÁTICA - UM BICHO DE SETE CABEÇAS OU PROBLEMA EDUCACIONAL?

Fonte: Globo News.

A IMPORTÂNCIA DA MATEMÁTICA EM NOSSA VIDA

Este vídeo é uma contribuição da nossa colega Zenaide.

PLANO DE AULA

                                        Crescendo com a Matemática

Público Alvo: Educação Infantil
Série/Ano da turma: Pré III
Nº de alunos: 20 alunos.
Perfil da Classe: A turma vespertina é composta de 20 alunos, com idade entre 4 e 5 anos. A sala é heterogênea.  
Tempo previsto para o desenvolvimento da aula: Duas aulas, sendo que cada uma terá a duração de 50 minutos.
Tema da aula: Peso e medida de comprimento.
Justificativa: O tema Peso e Medida de comprimento são de extrema importância para 
que as crianças proporcionem melhor compreensão de espaço e as formas.
Disciplina Vinculada ao tema:         Matemática.
Objetivo pretendido: Desenvolver a noção de medida de comprimento, largura e peso.
Situação Didática: Após a roda de conversa em sala, as crianças serão levadas ao pátio, para ser realizada a atividade proposta. A professora irá pesar e medir cada aluno, em seguida, será exposto em forma de cartaz os resultados obtidos. E  problematizada com as perguntas abaixo:
1-    Qual é o aluno maior da sala?
2-    Qual é o aluno menor da sala?
Recursos:
·        Balança
·        Fita métrica
·        Papel
·        Caneta 
      
Avaliação: A avaliação acontecerá durante a situação didática, no momento em que a professora fará perguntas aos alunos, ou seja, qual o maior e qual o menor aluno da sala, a participação e questionamentos serão preponderantes no sistema avaliativo.

PLANO DE AULA

Pão de queijo e a Matemática

Público Alvo: Educação Infantil

Série/Ano da turma: Pré III

Nº de alunos: 20 alunos.

Perfil da Classe: A turma vespertina é composta de 20 alunos, com idade entre 4 e 5 anos. A sala é formada por alunos de uma classe econômica elevada. Os alunos relatam fatos do seu cotidiano. Em relação à aprendizagem a sala é heterogênea. Por se tratar de uma turma de pouca idade, alguns apresentam dificuldades em respeitar algumas regras. A sala é do tamanho apropriado. Alguns pais estão sempre presentes, porém, há aqueles que se ausentam.

Tempo previsto para o desenvolvimento da aula: Duas aulas, sendo que cada uma terá a duração de 50 minutos.

Tema da aula: Quantidade.

Justificativa: O tema quantidade é de extrema importância para que a criança estabeleça relação entre o número e o seu significado.

Disciplina Vinculada ao tema:         Matemática.

Objetivo pretendido: Desenvolver a noção de quantidade, espaço e tempo.

Situação Didática: A aula será dividida em três momentos:

·        1º momento: será mostrado através de um cartaz a receita do pão de queijo, em seguida será  feita uma leitura coletiva entre os alunos e a professora.

·        2º Momento: Todos serão levados até o pátio para realizarem a receita, assim, será entregue para cada aluno um recipiente onde deverão colocar a quantidade de cada ingrediente ditado pela professora.

·        3º Momento: Será colocada a massa para assar e quando pronto o pão de queijo os alunos irão degustá-lo.

Recursos:

·        Recipiente

·        Forma para assar

·        Forno

·        Gás

·        Colher       

·        Copo para medidas

·        Ingredientes (água, leite, ovos, queijo parmesão, óleo, polvilho azedo e sal).

Cronograma: A aula ocorrerá a partir das 15 horas e 30 minutos. Por se tratar de culinária, forno e ingredientes pequenos, pais voluntários e uma recreadora estarão reforçando os cuidados junto à professora, em cuidados especiais com as crianças.

Avaliação: A avaliação acontecerá ao decorrer da situação didática, será avaliado se os alunos aprenderam a relacionar o numero à quantidade, se os pães de queijos previstos eram suficientes ao integrantes da sala de aula, incluindo pais, recreadora, e professora, se o tempo previsto para assar o alimennto foi atingido, os questionamentos, as participações também serão avaliadas.

PLANO DE AULA

PASSEIO AO SHOPPING

Tema: operações matemáticas no dia a dia.

Público alvo: alunos do 4º ano.

Perfil da turma: sala com 30 alunos, 18 meninos e 12 meninas.

Tempo estimado: duas aulas

Conteúdo: as quatro operações matemáticas, adição, subtração, divisão e multiplicação e uma pequena dramatização teatral.

Procedimento:

1º. A princípio busquei os conhecimentos prévios dos alunos do tema que seria tratado;

2º. Dividindo a turma em cinco grupos e cada um contendo seis integrantes;

3º. Coloquei situações problemas do dia a dia, os alunos utilizaram o cálculo mental, de aproximação e a técnica do algoritmo, que foi criada por Al Khowarizmi, matemático árabe do século 19;

3º. Intermediando, dei a liberdade para que cada aluno escolhesse os papéis que gostariam de fazer, bem como, donos dos estabelecimentos, clientes, garçonetes, caixas;

4º. Após definições de papéis, os “proprietários” colocam seus preços de cada lanche, expondo em cartazes colocados em cada estande na praça de alimentação;

5º Os grupos farão pesquisas em cada estande, realizando processos matemáticos para averiguar o local mais em conta para se comer o lanche;

6º Ao praticar a matemática, a criança colocou em questão o poder de compra de sua mesada, a necessidade de realizar a pesquisa onde se coloca em questão preço qualidade.

Recursos:

Caderno do cotidiano, borracha, lápis, mesas e cadeiras escolares, papel sulfite, canetas coloridas, régua, pincel atômico e fita barbante.

Objetivos:

1º Praticar o ato de cálculos matemáticos no dia a dia;

1º Praticar pesquisa de preços.

3º Socializar diferentes estratégias para conhecer e entender outros procedimentos de cálculo.

4º Interacionar com os colegas de sala de aula e manter o companheirismo;

5º Desenvolver a malemolência corporal;

6º Desenvolver a psicomotricidade

7º Saber sua importância e responsabilidade no contexto social.

Avaliação:

Analisar os registros feitos por cada grupo, observar a participação, interação, se os grupos conferem o cálculo da soma do lanche individual e coletivo, realizado no problema proposto fazendo cálculo exato e se concluem que há uma diferença significativa em cada comércio de lanche.

A Matemática fazendo interação social.

Vivendo a Matemática

Passeio ao Shopping

A proposta é desenvolver uma simulação de ida à praça de alimentação do shopping, onde cada criança fica responsável de pagar pelo seu lanche, colocando em uso as quatro operações e praticando o ato comercial de compras e manipulação do dinheiro.  Ao realizar essas ações sistemáticas, espera-se que os alunos tenham a sabedoria de cálculos matemáticos simples como somar, diminuir e dividir. Também, trabalha-se a relação dos valores de produtos consumidos por eles e a responsabilidade financeira.

Comentários

Utilizando a prática da mesada, onde os pais procuram dar certa quantia em dinheiro aos seus filhos uma vez ao mês, utilizei o sistema monetário financeiro nacional brasileiro. As crianças colocaram em prática o ato de conhecer, como utilizar o dinheiro, a forma de gastar, valores dos produtos, o poder de compra de sua mesada. A finalidade dessa proposta de aula é que a criança sinta-se dentro das práticas vivenciadas por elas no campo social, a política praticada por elas e mostrar que todo esse sistema favorece a criação de uma cultura.

Sugestões para praticar a Matemática

No dia a dia, a matemática está presente em vários momentos de nossas vidas adultas, e as crianças também vivem com os números.

Vejamos exemplos de lugares e situações onde as crianças podem e devem exercer a prática da matemática, indagando com elas sobre essas hipóteses:

Padaria

Supermercado

Feiras

Lanchonete

Sorveteria

Mesada

Jogos lúdicos

Jogos eletrônicos

Brincadeiras

Culinária

Ônibus

Sala de aula

Calculadora

Pizzaria

Práticas esportivas

Computador

Roda de tereré

Recreio escolar

Passeio ao zoológico

Cinema

Com esses locais e situações, pode-se ter ideias para montar planos de aula onde a matemática está presente significativamente na vida das crianças.